Terapia de choque para curar vício em Facebook
A técnica foi batizada de "Pavlov Poke" (cutucada de Pavlov), em homenagem ao cientista russo que treinava cães através de choques
por Luciana Galastri
Dois cientistas do MIT, Robert Morris e Dan McDuff, estavam frustrados com o tempo que eles gastavam no Facebook. Durante uma semana, os dois, combinados, passavam 50 horas na rede. E, para aproveitarem melhor seu tempo e perder o hábito, eles resolveram criar uma terapia de choque - literalmente.
Inspirados por Ivan Pavlov, fisiólogo russo que estudava o comportamento dos animais através de choques, condicionando-os a uma determinada ação, eles criaram o "Pavlov Poke". A ideia é que, a cada período de tempo 'perdido' em redes sociais ou em sites de entretenimento, o usuário leve um choque. A descarga elétrica não é grande o suficiente para ser perigosa, mas ela, de acordo com os cientistas, é definitivamente desagradável. Isso condicionaria o cérebro do internauta a associar o Facebook com a sensação ruim - e, logo, evitá-lo.
O resultado foi que, depois de usar a técnica em si mesmo, Morris afirma que não deixou de acessar a rede, mas o tempo que passa lá agora é bem menor. "Depois de alguns choques esses comportamentos automáticos foram reprogramados. Eu não visito o site a não ser que eu realmente queira. Eu ainda visito, mas não sou levado até ele por uma compulsão misteriosa", escreveu o cientista em seu blog. Mesmo assim, ele esclarece que não espera que o método se popularize e que o concebeu como uma piada do que como uma intervenção legítima.
Confira a demonstração:
Além do Pavlov Poke, os dois criaram outro método menos dolorido (mas nem por isso menos violento) para diminuir o vício em Facebook. Se o usuário excede o tempo limite de uso do Facebook, uma pessoa contratada especificamente para isso é notificada pelo sistema, liga para o viciado e grita com ele até ele sair da rede. Sutil.
Você usaria um método desse para aumentar sua produtividade? Ou indicaria um amigo viciado em redes sociais para participar de um experimento do tipo?
Via OddityCentral
COMENTÁRIO:
Achei a idéia meio ridícula, mas parece que funciona. Não sei se sou viciada em facebook, mas me conecto pelo menos uma vez ao dia. Como temos internet no celular 24 horas por dia, fica mais fácil a conexão e o vício, se for o caso. Acho que o hábito de se conectar ao Facebook, diariamente, é por causa da necessidade que a maioria das pessoas tem de se relacionarem e saber como vão todos que conhecem. Como o número de atividades diárias das pessoas aumentaram, fica mais fácil se relacionar pelo Facebook. Sabe-se de uma notícia em segundos e uma foto pode ser compartilhada para milhares de pessoas em poucos minutos. Acho prático e útil, apesar de muitos falarem que é uma forma de se fazer fofoca e saber da vida alheia. Mas, eu também acho, que se conecta, quem quer, não é? Ainda não vi motivos para levar choque, e espero não ter que instalar este dispositivo no futuro.
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