terça-feira, 29 de outubro de 2013

4o Bimestre/ Memória moderna: aplicativo permite que visitantes conheçam a Amsterdã de Anne Frank.


Memória moderna: aplicativo permite que visitantes conheçam a Amsterdã de Anne Frank

 29 de outubro de 2013
O Museu Anne Frank, localizado na capital da Holanda – cidade em que a jovem viveu e escreveu o diário que se tornaria um dos livros mais famosos do mundo – encontrou uma forma inusitada de unir passado e presente, para envolver os turistas com a história da menina. A instituição acaba de lançar um aplicativo capaz de guiar os visitantes pela cidade, destacando pontos diretamente relacionados à vida de Anne.
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A história da família Frank
Durante o Holocausto, a menina e sua família (todos judeus) viveram por quase dois anos em um esconderijo feito atrás do escritório do pai, Otto, chamado de “anexo secreto”.
Eles foram obrigados a adotar a estratégia em 1942, quando a perseguição aos nazistas se intensificou em Amsterdã – tudo deu certo até que, em 1944 foram entregues para as autoridades nazistas.
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A frente da casa onde viveu Anne Frank, que atualmente abriga um museu
Foi durante o período que permaneceu escondida que Anne narrou seus sentimentos e as intimidades de todos ao seu redor em um diário, que se tornaria uma das obras mais famosas do século XX.
Depois da denúncia, Anne e sua família foram levados para campos de concentração, onde a menina morreu de tifo poucos meses antes do final da guerra. O único sobrevivente entre os Frank foi Otto, pai de Anne, que se esforçou para garantir a publicação das memórias da filha, transformadas em livro pela primeira vez em 1947.
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Túmulo simbólico de Anne Frank e de sua irmã Margot. O verdadeiro túmulo das meninas está em um cemitério dedicado às vítimas anônimas do holocausto
A memória não vive só no diário
O “anexo secreto” virou museu na década de 1960 – lá os visitantes podem visitar os cômodos que foram reconstruídos e decorados para se parecer o máximo possível com a casa em que Anne viveu. A versão original do diário também pode ser vista pelos visitantes.
O aplicativo “A Amsterdã de Anne Frank” que acaba de ser lançado, permite que o visitante veja fotografias sobrepostas que mostram o passado e o presente de certas localidades. Além disso, através de um GPS, os visitantes são guiados a 30 pontos importantes que, de alguma maneira, estão ligados à vida de Anne.
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Imagem do aplicativo cedida pelo Museu Anne Frank, na Holanda
Quem estiver a um raio de menos de 100 metros de distância de cada um dos pontos pode acessar informações multimídia sobre o que aconteceu naquele local, como entrevistas, podcasts e informações sobre pessoas que conviveram e ajudaram a família Frank.
De acordo com a direção do museu, o objetivo é aproximar a população da história da menina, para que os visitantes possam olhar locais da cidade e relacioná-los diretamente com a história.
O app é gratuito, e foi recebido com entusiasmo: foram 12 mil downloads apenas na primeira semana. Atualmente, ele só pode ser acessado em inglês, holandês e alemão, mas o museu anuncia que em breve outras línguas serão adicionadas ao programa. O app foi doado ao museu pelas organizações Lbi e Repudo.


COMENTÁRIO: Eu li o livro "Diário de Anne Frank" no sétimo ano, eu acho. Gostei muito do livro, apesar de me sentir um pouco triste, pois já conhecia a história e sabia que ela havia morrido pouco antes do fim da Segunda Guerra Mundial. Também senti raiva dos Nazistas, como sinto, toda vez que assisto um filme com nazistas. Na época que eu li o livro, tive muita curiosidade em conhecer os locais onde Anne Frank morou e ficou escondida e com esse aplicativo, fica mais fácil conhecer os lugares que ela esteve. Eu já assisti um filme, e foi muito triste, e fico imaginando que talvez, conhecer o local onde ficaram escondidos também será.

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