sexta-feira, 1 de novembro de 2013

4o Bimestre/ Honda homenageia Ayrton Senna com comercial emocionante.

Honda homenageia Ayrton Senna com comercial emocionante

Montadora reproduz o som da McLaren do piloto brasileiro em pole conquistada em 1989.
  • 34
  • Visualizações17.316 visualizações
Por Wilson Junior em 26 de Julho de 2013
De acordo com uma notícia publicada peloGlobo Esporte, a Honda lançou um comercialno qual homenageia Ayrton Senna. No vídeo, a montadora reproduz com som e luzes o ruído dos motores Honda V10 da McLaren que o brasileiro pilotava quando conquistou a pole position no GP do Japão em 1989. Confira a propaganda a seguir:
Segundo o portal, para recriar esse momento, o pessoal da Honda utilizou os dados de telemetria obtidos na volta de Senna durante o treino classificatório daquele grande prêmio. Esse tipo de leitura — que mede informações como freagem, aceleração e desempenho do motor — foi lançada pela montadora japonesa na década de 80, e revolucionou a Fórmula 1 de então.
Com todos os dados em mãos, para gravar o comercial, a Honda espalhou luzes e caixas de som por todo o circuito de Suzuka, que se acenderam e ressoaram com os roncos da McLaren MP 4/5 como se o saudoso pilo brasileiro estivesse repetindo a volta de 1989. Aliás, conforme lembrou o pessoal do Globo Esporte, esse GP foi marcado por uma das maiores polêmicas da história da Fórmula 1, com um episódio que envolveu Senna e seu “arqui-inimigo” Alain Prost.
Durante esse GP, o francês poderia se tornar o campeão da temporada se o brasileiro não estivesse na briga para conquistar o título. Então, Prost forçou uma batida com Senna para tirar os dois da corrida e garantir a taça. No entanto, o brasileiro conseguiu voltar à corrida, ultrapassar todos os pilotos e vencer a prova, embora os diretores da competição tenham decidido excluir Ayrton após alegar que ele havia cortado a chicane depois da colisão.


Leia mais em:http://www.tecmundo.com.br/personalidades/42457-honda-homenageia-ayrton-senna-com-comercial-emocionante.htm#ixzz2jS5ZSFss


COMENTÁRIO: Eu resolvi colocar essa matéria, porque o meu pai gosta tanto, se emociona tanto quando vê esse vídeo, que eu postei aqui em homenagem a ele. Segundo o meu pai, a Honda recriou em telemetria a volta mais rápida que o piloto Ayrton Senna deu em uma corrida. Eu também acho bonito as luzes se acendendo e o barulho do motor do carro. Muito legal, pois parece que ele está ali correndo e também temos conhecimento de como um carro de Fórmula 1 corre tão rápido.

4o Bimestre/ Brasil contrata mais de 60 projetos de energia eólica no Nordeste

Brasil contrata mais de 60 projetos de energia eólica no Nordeste

BRUNO CALIXTO
23/08/2013 17h35 - Atualizado em 23/08/2013 17h44
 
 
Kindle
 Share3 
Turbinas eólicas na Alemanha (Foto: Sean Gallup/Getty Images)
O Ministério de Minas e Energia promoveu nesta sexta-feira (23) um leilão exclusivo para energia eólica. Foi um leilão rápido. Em cerca de 40 minutos, o governo contratou 66 projetos de geração de energia pelos ventos. No total, os projetos devem gerar 1,5 GW de energia, e o governo vai pagar um preço médio de R$ 110 por MWh. 
A grande maioria - 62 projetos contratados - estão no Nordeste, nos Estados de Pernambuco, Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte e Ceará. Isso acontece porque o Nordeste tem o maior potencial para energia dos ventos do Brasil. A concentração dos projetos na região é uma boa notícia, já que pode ajudar a desenvolver regiões pobres do país, mas é preciso ter cuidado para que as turbinas não causem dano à Caatinga. Os demais projetos estão no Rio Grande do Sul, outro Estado com bom potencial de eólicas.
O leilão foi bem recebido pelo setor. "O resultado de hoje foi bastante positivo. Não só para o setor eólico, mas também para o Brasil, que está contratando energia limpa, energia sustentável", diz Elbia Melo, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica). Segundo ela, a associação projetou a contratação de 2 GW de energia eólica em 2013. Como as eólicas estarão presentes, em alguns meses, em outro leilão, a expectativa é que o setor supere as projeções, mesmo com as dificuldades da economia, que cresce pouco e enfrenta dólar alto para importar.
Segundo Elbia, o grande trunfo econômico das turbinas eólicas é que elas são, atualmente, a segunda fonte de energia mais competitiva do país. Só as grandes usinas hidrelétricas estão com preço mais competitivo. As fontes de energia mais poluentes, como as termelétricas, são também as mais caras, e além de poluir causam grande prejuízo quando precisam ser acionadas.
O leilão desta sexta-feira também contou com uma mudança de metodologia. Após denúncias mostrarem um grande número de usinas de energia eólica prontas, mas paradas por falta de linhas de transmissão e infraestrutura, o governo passou a aplicar uma nova regra dizendo que os projetos só podem ser contratados se a infraestrutura já existir ou se a construção das linhas estiver prevista no projeto. "Com essa regra, os atrasos serão coisa do passado", diz Elbia. 

COMENTÁRIO: Eu resolvi postar essa reportagem, porque o tema do meu grupo da feira cultural é a Energia Eólica. Com essa matéria aprendi que essa energia é a segunda mais competitiva do país, atrás apenas das hidrelétricas. O governo também acabou de aprovar 66 projetos de energia eólica. A maioria será feita no nordeste, porque lá o vento tem uma alta velocidade e no Rio Garnde do Sul, outro bom estado com ventos. Ao todos, esses projetos, vão gerar 1,5 GW de energia. É muita coisa. Além do mais, esse tipo de energia é mais barata outros tipos de energia e praticamente não polui.

4o Bimestre/ Gelo de inverno na Antártica bate recorde de extensão. Cadê o calor?

Gelo de inverno na Antártica bate recorde de extensão. Cadê o calor?

ALEXANDRE MANSUR
17/10/2013 13h33 - Atualizado em 17/10/2013 14h02


Kindle
 Share
Extensão recorde de gelo no inverno na Antártica (Foto: Nasa/Divulgação)
A camada de gelo flutuante que cerca a Antártica no inverno chegou a um novo recorde de extensão este ano. No final de setembro, as placas geladas alcançaram 19,47 milhões de quilõmetros quadrados. O recorde anterior, do ano passado, era de 19,44 milhões de quilômetros quadrados.
A imagem acima, divulgada pela Nasa, mostra a extensão do gelo em branco. A área cinza escuro é a parte de terra firme da Antártica. O cinza claro são as plataformas de gelo que persistem ao derretimento do verão.
O gráfico abaixo mostra como a extensão de gelo variou nos últimos anos. Há uma aparente tendência de aumento na extensão desde 1980.
Variação na extensão de gelo na Antártica desde os anos 1980 (Foto: Nasa/Divulgação)
É interessante entender como o aumento na extensão de gelo na Antártica no inverno faz sentido quando se sabe que o planeta todo vem esquentando.
Apesar da superfície da camada de gelo no inverno ter mostrado sinais de aumento nas últimas décadas, a tendência em algumas partes do continente é de degelo acelerado. Como na Península Antártica.
Para os cientistas, o fenômeno responsável pela maior extensão de gelo da Antártica no inverno é derivado de algum fator local, que não concorre com o aquecimento global. Nem o compensa, como explica o post que fizemos no recorde do ano passado.
Segundo pesquisas recentes, a Antártica demora mais a reagir a mudanças globais na temperatura. Foi assim na saída da última era glacial.

 
COMENTÁRIO: Eu já sabia que na Antártica  há mais gelo que no Polo Norte, mas eu não sabia que este gelo estava até aumentando. O curioso é que este aumento acontece quando o planeta está esquentando! Segundo os cientistas, a Antártica demora mais para reagir a mudanças globais na temperatura, como aconteceu na última era glacial. Será que estamos entrando em uma nova era glacial? Pelo menos, aqui no Rio de Janeiro vai ficar mais fresquinho.

4o Bimestre/ J.K. Rowling sobreviveu a Harry Potter.


J.K. Rowling sobreviveu a Harry Potter

A inglesa J.K. Rowling superou a síndrome do primeiro sucesso e lançou outros dois best-sellers. Para isso, estudou os mestres do romance popular

LUÍS ANTÔNIO GIRON
01/11/2013 07h31


Kindle
 Share

PRODUTIVA A inglesa J.K. Rowling em Nova York em 2012. Seu terceiro romance, O chamado do cuco, chega  consagrado ao Brasil  (Foto: Carlo Allegri/Reuters)
Quando o escritor cria uma personagem que conquista os leitores, pode cair na armadilha de se tornar conhecido apenas por isso. Foi impossível para Arthur Conan Doyle livrar-se de Sherlock Holmes. Tentou até assassiná-lo. Os leitores protestaram, e Doyle foi obrigado a ressuscitá-lo. Holmes hoje é mais famoso que Doyle. Talvez por isso, Ian Fleming nem tenha tentado escapar da criação depois que o agente secreto James Bond se tornou best-seller.

O obstáculo também parecia intransponível para a escritora inglesa J.K. Rowling. De 1997 a 2007, ela pôs de pé a saga de sete livros infantojuvenis do bruxo Harry Potter. Fez dele a personagem literária mais célebre do início do século XXI. Os livros de Harry Potter venderam 450 milhões de cópias e foram traduzidos para 73 idiomas. No cinema, suas aventuras viraram a série mais lucrativa de todos os tempos, com bilheteria de US$ 7 bilhões. Harry Potter reunia credenciais para confinar a posteridade de sua criadora – mesmo que ela tenha se tornado a primeira escritora bilionária da história.

No entanto, J.K. Rowling, de 48 anos, reuniu energia e recursos literários (e de marketing) suficientes para anular os feitiços de sua criatura e avançar para uma segunda encarnação literária. Em dois anos, publicou dois romances adultos de sucesso: a sátira Morte súbita, de 2012, e o policial O chamado do cuco (Rocco, 448 páginas, R$ 39,50), lançado em abril em países de língua inglesa e agora no Brasil.

Morte súbita narra a luta pelo poder num vilarejo inglês. Com sua galeria de tipos do interior, de meninos rebeldes a políticos ambiciosos, o livro bateu recordes ao vender 1 milhão de cópias em três semanas, só no Reino Unido. Virará série de televisão na BBC em 2014. A crítica se dividiu. A revista The Economist louvou a capacidade de Rowling em dar vida às personagens. Alguns críticos não gostaram. Michiko Kakutani, do jornal The New York Times, famosa pelo mau humor, achou o livro repleto de personagens repetitivos.
O chamado do cuco (Foto: Divulgação)
Para desconcertar críticos e leitores, Rowling assinou O chamado do cuco com o pseudônimo de Robert Galbraith. No começo do ano, enviou os originais a diversas editoras. O livro foi aceito pela Sphere Books e lançado em 23 de abril. Nas primeiras semanas, a tiragem de 1.500 cópias se esgotou. O nome da autora só foi desmascarado três meses depois, com a ajuda de um linguista da Universidade de Oxford, Peter Millican. Ele foi chamado porque havia suspeitas de que o livro era de um autor famoso. Millican examinou a repetição de termos simples em O chamado do cuco e nos livros de duas autoras policiais conhecidas. “Comparei sentenças e parágrafos, a frequência de palavras particulares e o padrão de pontuação”, disse Millican ao site BBC News. “O resultado dos testes apontou para J.K. Rowling, e não para as autoras policiais.” Com a revelação, Rowling assumiu a autoria, e o livro chegou aos primeiros lugares na lista do The New York Times, onde permanece até hoje. É uma recepção inteiramente diferente da que teveMorte súbita, por uma boa razão: O chamado do cuco obteve a consagração da crítica. Até a chatérrima Michiko Kakutani destacou a habilidade da romancista em criar uma dupla perfeita, o detetive Cormoran Strike e sua secretária Robin Ellacott: “Strike e Robin (ajudando o seu Batman, assim como Salander o seu Blomkvist) formaram um time – um time cujas aventuras o leitor mal pode esperar para ler”.
>> Danilo Venticinque: J. K. Rowling, Stephen King e outros anônimos 

A leitura é do tipo que vicia, uma história clássica de detetive. Strike é um ex-militar perneta de 35 anos. Ele emprega Robin, uma interiorana de 25 anos que se revela a parceira ideal de aventuras. A dupla investiga a morte da modelo Lula Landry, jogada da sacada de seu apartamento de luxo. Os suspeitos lutam com Strike e Robin até a resolução do enigma.
O livro serve como palheta do gênio de Rowling em armar narrativas empolgantes e criar personagens ao mesmo tempo interessantes e plausíveis. Sem a menor angústia da influência. Formada em letras, ela deu aulas de francês. Conhece muito bem a literatura, em especial a popular. Desde o início da carreira, analisou as obras de Charles Dickens, Alexandre Dumas e, para Harry Potter, C.S. Lewis, autor de As crônicas de Nárnia. Com Dickens, aprendeu a criar tipos patéticos e marcantes. Com Dumas, a segurar o leitor por ganchos de mistério nos finais de cada capítulo. C.S. Lewis ensinou-a a lidar com o universo fantástico.
>> Mais notícias de Cultura

Para escrever O chamado do cuco, ela conta que se dedicou humildemente a estudar a estrutura dos policiais célebres de Agatha Christie, Conan Doyle e P.D. James. Aplicou ao livro a regra de ouro de P.D. James, segundo a qual a história de detetive tem por finalidade restabelecer a ordem no caos gerado por um crime. Rowling seguiu o método à risca, até ao inventar para si mesma um pseudônimo. Agatha Christie assinava Mary Westmacott para histórias românticas. Assim como seus antecessores no gênero, Rowling já confirmou que Strike e Robin, dupla digna de Sherlock Holmes e Doutor Watson, voltarão em breve. E certamente não ofuscarão sua criadora. Primeiro, porque sua imaginação parece não ter limites. Depois, porque, da galeria de personagens de J.K. Rowling, a mais inteligente e fascinante é ela própria.
As lições de J.K. Rowling (Foto: London Stereoscopic Company/Getty Images, General Photographic Agency/Getty Images, Central Press/Getty Images, John Chillingworth/Picture Post/Getty Images e  Ulf Andersen)



COMENTÁRIO: Eu gostei muito de ler essa reportagem, porque ficava imaginando se a autora de Harry Potter, ia continuar a escrever e, se, mesmo continuando, se ela ia fazer outro sucesso. E ela conseguiu. A autora escreveu um livro, com um nome falso, ou seja, um pseudômino, e as tiragens esgotaram. Só semanas depois do sucesso, a escritora revelou sua verdadeira identidade, provando que ela não iria ser autora de um livro só. O que eu gostei também, foi saber que ela se inspirou em outros autores para ser uma escritora melhor e de sucesso. Não são todas as pessoas que admitem terem sido influenciadas por outras. A imaginação de J.K. Rowling não tem limites e fico pensando o que mais pode sair da sua cabeçã. Espero que ela escreva ouma outra história com personagens tão encantadores e fascinantes como em Harry Potter.