terça-feira, 29 de outubro de 2013

4o Bimestre/ Cientista recria o som do Big Bang.


Cientista recria o som do Big Bang. Ouça aqui

 11 de abril de 2013
Pesquisadores acreditam que o início da expansão do Universo produziu intensas ondas de som. Obviamente, elas não são mais audíveis. Mas informações sobre radiação cósmica coletadas pela NASA apontam que é possível simular o barulho.
Foi o que fez o físico da Universidade de Washington, John Cramer. A partir da análise desses dados, ele produziu um arquivo de som que simula o som do Big Bang. O mais bacana é que os 100 segundos que Cramer montou mostram, na verdade, um intervalo de tempo de 380 mil anos.
Veja o vídeo abaixo para ouvir o som do início do Universo:

COMENTÁRIO: Sempre fiquei imaginando como seria o som do Big Bang e não é que fizeream uma reportagem sobre isso?  Achei muito emocionante, apesar de achar que seria um som diferente, mas foi imprtante para mim, conhecer o começo de tudo, bem, pelo menos o barulho do começo de tudo. 

4o Bimestre/ Estudantes criam versão do “Mapa do Maroto” para monitorar idosos em casa de repouso.


Estudantes criam versão do “Mapa do Maroto” para monitorar idosos em casa de repouso

 4 de julho de 2013
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“Juro solenemente não fazer nada de bom”. Quem acompanhou a série de livros e filmes da saga “Harry Potter” com certeza se lembra do Mapa do Maroto (e provavelmente já sonhou em “stalkear” alguém usando um desses). Bem, agora o mapa existe na vida real.
Três alunos da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, criaram um algoritmo rastreador que permite acompanhar os movimentos de diferentes pessoas num ambiente e mostrá-los em tempo real no “mapa” (nesse caso, é uma tela de computador, mas é quase lá, vai).
Em entrevista à SUPER, os estudantes Shoou-I , Yi Yang  e Alexander Hauptmann contaram que são fãs da saga Harry Potter, mas que, na verdade, usaram o “Mapa do Maroto” como uma metáfora divertida para seu trabalho, e não como inspiração inicial.
A ideia, na realidade, veio de um desafio: o de criar um mecanismo de rastreamento para acompanhar os residentes de uma casa de repouso. É fácil entender o porquê. Em um local desse tipo, é essencial observar os pacientes idosos continuamente, para identificar rapidamente mudanças nos padrões de cada um e detectar estados de saúde com antecedência.
Parece uma tarefa fácil, mas não é. Tanto é que esta é a primeira vez que um algoritmo dá a possibilidade de rastrear múltiplas pessoas em um ambiente real, cheio de obstáculos, durante um longo período de tempo. Para fazer o projeto dar certo, foi preciso, por exemplo, criar novos modelos matemáticos que se adequassem às necessidades dos alunos. “Eles foram as principais inovações técnicas que criamos para poder combinar as informações recolhidas pelas diversas câmeras (como detecção de pessoas e trajetórias móveis)”, disse Hauptmann em entrevista à SUPER.
O foco do trabalho foi a observação de pessoas idosas em casa ou asilos, mas outras aplicações também podem surgir em ambientes públicos que requerem vigilância e têm grandes sistemas de segurança, como aeroportos. Mas pode ir além disso também.
Como esse novo algoritmo criado pelos americanos poderia afetar a privacidade das pessoas? “Sempre vai existir um questionamento do quanto de privacidade vamos abrir mão e o quanto ganhamos em troca. Independente se o retorno são melhores informações para diagnóstico de saúde ou uma melhor segurança em áreas públicas”, diz.
Por isso, eles dizem estar investigando métodos para continuar usando as câmeras no sistema e, ao mesmo tempo, preservar a privacidade. “Podemos registrar apenas os perfis das pessoas e informações de distância (como faz o Kinect). Dessa forma, nós poderíamos automaticamente rastrear e observar as ações de alguém sem necessariamente saber quem ele é”, explica o estudante.


COMENTÁRIO:  Quando eu comecei a ler essa reportagem eu pensei, que seria igual ao mapa do maroto mesmo, no papel, mas é na tela de um computador. Tudo bem, fica parecido, mas não é mágico! Bom, eu achei muito útil, apesar de não ser de papel, pois vigiar os idosos é  bom e pode mantê-los afastados de problemas e em segurança. A invenção é boa, pois coonsegue monitorarvários idosos ao mesmo tempo, ao vivo e com obstáculos. Eu acho que pode parecer com um jogo de video-game, a diferença é que não dá para controlar os passos dos velhinhos. Seria bom se pudéssemos, assim, eles não cairiam e nem esbarrariam em nenhum objeto.

4o Bimestre/ Os vórtices aquáticos: os buracos negros do oceano


Conheça os vórtices aquáticos: os buracos negros do oceano

 25 de setembro de 2013
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Por Lívia Aguiar
Grandes redemoinhos de água que absorvem tudo que passa em volta deles: os vórtices oceânicos são matematicamente iguais aos buracos negros do universo (aos quais nada escapa, nem a luz). Eles são responsáveis por bolsões de águas quentes durante invernos europeus e águas frias na costa brasileira de tempos em tempos, pois carregam uma “gota d’água gigante” de uma área do oceano Atlântico para uma outra parte dele. Vórtices são formados por pedaços de água que, por alguma razão desconhecida, se desprendem e saem girando independentemente pelo oceano, ignorando as correntes maritmas e tocando o terror por onde passam, sugando tudo que flutua (exceto a própria água). Eles podem durar até dois anos, ainda que a maioria se dissipe em alguns meses.
Cientistas do Swiss Federal Institute Of Technology e da University of Miami analisaram os vórtices oceânicos por satélite para tentar descobrir um padrão de comportamento e uma forma de prever por onde, quando e como eles passarão. Os estudiosos descobriram, então, que identificá-los é como tentar encontrar um buraco negro no espaço: é preciso seus “limites geográficos”. Veja como eles se comportam no vídeo abaixo:
Os redemoinhos gigantes também funcionam como “taxis aquáticos”, porque dentro deles a água é bastante estável. Microorganismos conseguem se proliferar bastante nesse ambiente e viajam de um lado para outro no oceano, assim como óleo, lixo e mesmo água com temperatura e concentrações de sais que podem diferir da água do lado de fora do vórtice. Ao identificar suas “fronteiras”, é possível acompanha-los por satélite, tentar entender suas rotas e, quem sabe, prever com mais precisão o espalhamento de vazamentos de óleo no oceano, o transporte de águas quentes para o norte ou a presença de cardumes de atum, por exemplo.


COMENTÁRIO: Quando eu li essa repostagem, fiquei imaginando que sofrer um naufrágio nessas áreas dos oceanos, seria um problema sério... Achei muito interessante saber que existem "buracos negros" no meio dos oceanos e eu acho que isso acontece, como uma espécie de limpeza dele. Na reportagem fala que os vórtices funcionam como uma espécie de "táxi", levando cardumes inteiros, correntes quentes e frias, lixo, óleo, de uma parte de um oceano para outro.  Eu não queria passar perto de um vórtice aquático. O pior é que eles não são fixos, podem se formar a qualquer momento em qualquer parte do oceano. Fiquei com medo de andar de navio...

4o Bimestre/ Asteroide gigantesco pode atingir a Terra em 2032



Asteroide gigantesco pode atingir a Terra em 2032


 21 de outubro de 2013
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No mês passado, um asteroide com cerca de 400 metros de largura passou perto demais da Terra. E a ~boa~ notícia é que ele vem nos fazer outra visitinha em 2032. Astrônomos ucranianos descobriram recentemente que esse asteroide gigante tem chances reais de atingir o nosso planeta.
O 2013 TV135, como ele é chamado, recebeu uma classificação número 1 na escala Torino Impact Hazard, o sistema que mede o perigo de destruição por impacto de asteroides. Isso significa que  ele “merece monitoramento cuidadoso” da NASA. É a segunda vez na história que um asteroide alcança essa nível de classificação. Para ter uma ideia do estrago que ele causaria,seu impacto pode gerar uma destruição similar a de várias bombas atômicas ao mesmo tempo.
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A Agência Espacial Americana afirmou que não há o que temer, já que a probabilidade da colisão é de uma em 63 mil. “Em outras palavras, a atual probabilidade de não ocorrer o impacto em 2032 é de cerca de 99,998%“, disse Don Yeomans, gerente do programa “Near-Earth Object Program Office”. A verdade é que os cientistas ainda não sabem se o asteroide vai colidir com a Terra e muitos detalhes de sua trajetória orbital ainda estão desconhecidos. Até 2032, só resta torcer para que os astrônomos descubram a trajetória do asteroide com mais precisão…e o quanto antes.


COMENTÁRIO: Eu sempre fico pensando que asteróides podem sim atingir a Terra. Acho bem possível. Sei que Júpiter serve como escudo e muitos asteróides colidem com Júpiter e isso salva a Terra, mas e aquele que não estiver na trajetória de Júpiter? Quando eu assito filmes sobre isso, como "Presságio", não acho que seja algo tão difícil de acontecer. E se isso aconetecer, será que a Nasa tem como destruir o asteróide? Espero que em 2032, quando o corpo celeste passar por aqui, a Nasa saiba como desviá-lo ou destruí-lo igual nos filmes. Uma coisa que eu li hoje e que me fez pensar muito é que no Universo existem mais estrelas do que grãos de areia na Terra. Na nossa Galáxia, só existe 1 estrela, o sol. E as outras? Queria muito viajar pelo espaço...

4o Bimestre/ Cientistas inventam mecanismo para “enxergar” através de paredes


Cientistas inventam mecanismo para “enxergar” através de paredes

 23 de outubro de 2013
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Não é a primeira vez que a ciência se inspira na ficção para produzir novas descobertas. Lembra daarmadura do Homem de Ferro que o Exército americano está construindo? Agora pesquisadores do Laboratório de Ciência  da Computação do MIT resolveram tornar realidade um superpoder que muita gente sempre quis ter: a visão de raio-x.
Para criar o novo mecanismo, a equipe utilizou 3 antenas acopladas a uma parede, com um metro de distância entre cada uma. Dessas antenas, duas serviam para transmitir ondas que refletiam os movimentos de uma pessoa andando na sala ao lado e uma as recebia. Essa antena receptora passava as informações para um computador, que processava os dados para localizar a pessoa.
Você deve estar pensando: “mas esse tipo de visão já existe com sistemas de rastreamento por wi-fi!”. Sim, é verdade. Mas, o impressionante do sistema criado pelo MIT é que ele é capaz de apontar a localização com uma margem de erro de apenas 10 centímetros – e isso traz mais precisão do que os métodos em que a pessoa segura um dispositivo transmissor na própria mão. “O que estamos fazendo aqui é gerar localização através de uma parede sem que a pessoa segure qualquer transmissor ou receptor. Estamos usando simplesmente reflexos do corpo humano”, explica o Ph.D Fadel Adlib.
Essa particularidade, porém, também tem um lado perigoso: qualquer um pode espionar outro ambiente, sem que as pessoas fiquem sabendo que estão sendo vigiadas. Por enquanto, não é preciso se preocupar. Os pesquisadores ainda precisam melhorar alguns pontos do sistema para que ele atinja seu potencial. Um dos desafios é fazer com que o mecanismo funcione com mais de uma pessoa ao mesmo tempo no ambiente. Além disso, as pessoas ainda aparecem representadas como pontos vermelhos na tela do computador. A ideia deles é mudar essa representação para silhuetas.
Veja o vídeo que explica o processo:


COMENTÁRIO: Achei muito interessante essa reportagem, pois ela fala sobre o que todos querem, bem lá no fundo: ter super poderes. Na verdade, o super poder, dá reportagem é a visão raio X. Não é bem, bem uma visão Raiox, igual a do Super Homem, mas é parecido. Quem sabe, no futuro os cientistas consigam inventar algum dispositivo, que a gente possa encaixar nos olhos ou na cabeça e possa ver através das paredes? Mas, eu preferia ter o poder de voar.

4o Bimestre/ Memória moderna: aplicativo permite que visitantes conheçam a Amsterdã de Anne Frank.


Memória moderna: aplicativo permite que visitantes conheçam a Amsterdã de Anne Frank

 29 de outubro de 2013
O Museu Anne Frank, localizado na capital da Holanda – cidade em que a jovem viveu e escreveu o diário que se tornaria um dos livros mais famosos do mundo – encontrou uma forma inusitada de unir passado e presente, para envolver os turistas com a história da menina. A instituição acaba de lançar um aplicativo capaz de guiar os visitantes pela cidade, destacando pontos diretamente relacionados à vida de Anne.
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A história da família Frank
Durante o Holocausto, a menina e sua família (todos judeus) viveram por quase dois anos em um esconderijo feito atrás do escritório do pai, Otto, chamado de “anexo secreto”.
Eles foram obrigados a adotar a estratégia em 1942, quando a perseguição aos nazistas se intensificou em Amsterdã – tudo deu certo até que, em 1944 foram entregues para as autoridades nazistas.
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A frente da casa onde viveu Anne Frank, que atualmente abriga um museu
Foi durante o período que permaneceu escondida que Anne narrou seus sentimentos e as intimidades de todos ao seu redor em um diário, que se tornaria uma das obras mais famosas do século XX.
Depois da denúncia, Anne e sua família foram levados para campos de concentração, onde a menina morreu de tifo poucos meses antes do final da guerra. O único sobrevivente entre os Frank foi Otto, pai de Anne, que se esforçou para garantir a publicação das memórias da filha, transformadas em livro pela primeira vez em 1947.
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Túmulo simbólico de Anne Frank e de sua irmã Margot. O verdadeiro túmulo das meninas está em um cemitério dedicado às vítimas anônimas do holocausto
A memória não vive só no diário
O “anexo secreto” virou museu na década de 1960 – lá os visitantes podem visitar os cômodos que foram reconstruídos e decorados para se parecer o máximo possível com a casa em que Anne viveu. A versão original do diário também pode ser vista pelos visitantes.
O aplicativo “A Amsterdã de Anne Frank” que acaba de ser lançado, permite que o visitante veja fotografias sobrepostas que mostram o passado e o presente de certas localidades. Além disso, através de um GPS, os visitantes são guiados a 30 pontos importantes que, de alguma maneira, estão ligados à vida de Anne.
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Imagem do aplicativo cedida pelo Museu Anne Frank, na Holanda
Quem estiver a um raio de menos de 100 metros de distância de cada um dos pontos pode acessar informações multimídia sobre o que aconteceu naquele local, como entrevistas, podcasts e informações sobre pessoas que conviveram e ajudaram a família Frank.
De acordo com a direção do museu, o objetivo é aproximar a população da história da menina, para que os visitantes possam olhar locais da cidade e relacioná-los diretamente com a história.
O app é gratuito, e foi recebido com entusiasmo: foram 12 mil downloads apenas na primeira semana. Atualmente, ele só pode ser acessado em inglês, holandês e alemão, mas o museu anuncia que em breve outras línguas serão adicionadas ao programa. O app foi doado ao museu pelas organizações Lbi e Repudo.


COMENTÁRIO: Eu li o livro "Diário de Anne Frank" no sétimo ano, eu acho. Gostei muito do livro, apesar de me sentir um pouco triste, pois já conhecia a história e sabia que ela havia morrido pouco antes do fim da Segunda Guerra Mundial. Também senti raiva dos Nazistas, como sinto, toda vez que assisto um filme com nazistas. Na época que eu li o livro, tive muita curiosidade em conhecer os locais onde Anne Frank morou e ficou escondida e com esse aplicativo, fica mais fácil conhecer os lugares que ela esteve. Eu já assisti um filme, e foi muito triste, e fico imaginando que talvez, conhecer o local onde ficaram escondidos também será.

domingo, 27 de outubro de 2013

4o Bimestre / O besouro e as estrelas

O besouro e as estrelas

Ele tem uma vida difícil e um nome inglório, mas uma habilidade invejável: ler os sinais da Via Láctea

por Eduardo Cosomano
A rotina dos Scarabaeus satyrus não é glamurosa. Consiste em encontrar fezes, juntá-las em enormes bolas (com o dobro do tamanho dele) e rolar essas bolas até um lugar seguro. As fezes são a coisa mais importante na vida do S. satyrus - uma das espécies popularmente conhecidas como besouro rola-bosta (essa aí da foto é Scarabaeus laticollis). Além de servir como alimento, elas são fundamentais para atrair uma fêmea (que coloca seus ovos na bola). Isso significa que o bichinho tem de rolar a bolota fazendo o caminho mais rápido, no menor tempo possível, ou outro besouro poderá roubá-la. Só que os rola-bosta têm olhos primitivos, que enxergam mal. "Eu observo besouros desde 1995. Nunca entendi como eles mantinham a direção reta mesmo no escuro", conta o biólogo Eric Warrant, da Universidade de Lund, na Suécia.

Ele decidiu fazer uma experiência. Criou um campo de areia no qual colocou bolas de fezes. Durante várias noites, cronometrou o tempo que alguns besouros levavam para rolar as bolas do centro até o canto. Algumas vezes, cobria os olhos do inseto com pedaços de papelão. Quando os besouros estavam com os olhos tapados, ficavam muito mais lentos. Normal. Mas algo surpreendente acontecia quando a noite estava nublada e não era possível ver o céu direito. Mesmo de olhos abertos, os besouros ficavam lentos. Ou seja: os bichinhos estavam se guiando por alguma coisa no céu. Mas o quê?

Para descobrir, os pesquisadores levaram os insetos até um planetário. Com a luz apagada, ou com apenas algumas estrelas projetadas no teto, os besouros ficavam lentos. Mas, se uma representação completa da Via Láctea fosse exibida, eles se saíam muito bem. "Isso comprova que os besouros não se orientam pela luz da Lua ou pela luz de estrelas específicas. Eles têm capacidade de detectar o conjunto que forma a Via Láctea, e é isso que os guia", explica Warrant.


COMENTÁRIO: Adorei ter lido essa reportagem. Eu já sabia da existência desses besouros e sempre achei engraçado como eles rolam a bola de fezes. Mas o que eu achei espetacular foi saber que esses bichinhos se orientam pelas constelçaões. Demais! De acordo, com os pesquisadores, os besouros andavam mais lentamente nos dias e noites nublados e após um teste no planetários verificaram que eles se orientam pelas estrelas. Esses besouros estão de parabéns.

4o Bimestre/ Minecraft pode ensinar física quântica

Minecraft pode ensinar física quântica

Um mod do game, patrocinado pelo Google, pode ser uma maneira divertida de fazer experiências - e fugir dos textos densos de livros e apostilas

por Luciana Galastri

Editora Globo
O Google possui uma divisão chamada Quantum A.I. Lab Team, que estuda possíveis aplicações de física quântica para novas tecnologias em Inteligência Artificial. E o último projeto desse laboratório é, justamente, popularizar esta ciência e torná-la mais acessível ao público geral, principalmente para as crianças. Como fazer isso sem apelar para textos densos com conceitos abstratos? Usando o método da experimentação em uma plataforma acessível e divertida - o Minecraft.
O Quantum A.I. Lab Team se juntou com o Minecraft Edu e com o Instituto Caltech para criar um modpack do jogo, batizado de qCraft. Lá, jogadores podem experimentar os padrões dos comportamentos quânticos dentro do mundo de Minecraft, com blocos novos que demonstram a mecânica quântica através de fenômenos como entrelaçamento quântico, sobreposição e dependência do observador. "Não é uma simulação cientificamente perfeita, mas é uma forma divertida para que jogadores vejam como funciona a mecânica quântica fora de apostilas", diz o post do Google+ que apresenta o projeto.
Confira o vídeo de demonstração do projeto:

"Construímos o Quantum A.I. Lab para explorar o potencial da computação quântica e fazer novas perguntas. E uma dessas novas perguntas é - de onde virão os futuros cientistas de computação quântica? Nosso melhor palpite é: do Minecraft. Milhões de crianças passam horas no jogo, não apenas cavando buracos e lutando com monstros, mas construindo edifícios, naves espaciais e computadores programáceis, tudo no nome da experimentação e da descoberta. Queremos que essas crianças inteligentes e criativas se interssem por física quântica", continua o post de apresentação.
dO qCraft está disponível para download através este site.

COMENTÁRIO:  Fiz questão de mostrar essa notícia para a minha mãe, pois ela briga comigo porque eu jogo Minecraft e diz que é perder tempo. Aí que ela se engana! De acordo com os criadores do Minecraft,, o jogo pode ensinar Física Quântica. O Google desenvolveu uma variação do jogo, que eles chamam de Mod. Dessa forma as crianças e jovens podem receber conhecimentos de física quântica através da platafoema do jogo, divertindo-se e recebendo conhecimento. Eu já domino o Minecraft, então acho que não vai ser difícil jogar esse Mod. Aí, se as pessoas gostarem, outros jogos poderão ensinar física quântica também, química, e outras matérias mais difíceis.

4o Bimestre/ Fukushima pode ter desastre nuclear de escala global

Fukushima pode ter desastre nuclear de escala global, alerta pesquisador

Professor de Yale critica empresa que opera a usina e diz que operação que acontecerá em novembro, se mal sucedida, poderá afetar a América do Norte, Oceania e toda a Ásia

por Ana Freitas

Editora Globo
A usina de Fukushima (Foto: Wikimedia Commons)
De acordo com o professor de Yale Charles Perrow, o mundo pode estar muito perto de testemunhar uma tragédia nuclear de potência equivalente a 85 vezes ao acidente nuclear em Chernobyl.
A usina nuclear de Fukushima ainda está em ruínas, dois anos depois do terremoto e tsunami que devastaram o Japão, e a radioatividade que vaza da usina contamina 300 toneladas de água do Oceano Pacífico todos os dias. Em 20 de novembro, a empresa responsável pela manutenção das usinas no Japão vai tentar remover cerca de 1.300 varetas de combustível a Unidade de Reator 4, que está altamente danificada. Não precisa ser cientista nuclear pra deduzir o que pode acontecer caso ocorra algum erro durante a operação.
O site frisa, ainda, que toda a estrutura do prédio, talvez das varetas em si, estão danificadas, e é que é fundamental reverter esse quadro porque qualquer outro desastre natural pode liberar a radiação na atmosfera e causar mais um desastre. A preocupação é que esse processo de remoção das varetas é extremamente delicado, e nenhuma delas pode tocar-se entre si ou quebrar durante a remoção - analistas afirmam que a chance de isso acontecer é alta, especialmente porque não acreditam que a TEPCO, a empresa responsável pela operação, tenha uma equipe qualificada e a engenharia ideal para executá-la sem causar um desastre nuclear sem precedentes na Ásia.
No Global Research, analistas clamam para que a humanidade reúna seus melhores cientistas e engenheiros para conduzir a remoção das varetas. O professor de Yale Charles Perrow também se mostra preocupado. "Com a radiação emitida por todas essas varetas, caso elas não sejam mantidas resfriadas e separadas umas das outras, seria preciso evacuar as áreas próximas, incluindo Tóquio. (...) toda a humanidade estaria ameaçada por milhares de anos", disse ele, ao ser entrevistado pelo site Enenews, especializado na área de energia.
Editora Globo
A usina de Fukushima afetada após o terremoto de 2011 (Foto: Wikimedia Commons)
A radiação que pode ser vazada é mais de 15 mil vezes o que foi liberado nos bombardeios em Hiroshima, na Segunda Guerra. E explosão da Unidade do Reator 4, além de ameaçar o Japão e os países vizinhos, também ameaça a costa leste dos EUA, do México e da América Central. Moradores dessas áreas teriam que ficar dentro de casa com as janelas fechadas, já que os ventos carregariam a radiação pelo pacífico até o continente americano.
Não termina aí. Uma explosão da Unidade do Reator 4 poderia causar uma explosão em toda a usina de Fukushima. E isso seria tão sério que esse cientista que vive em Boston planeja mudar-se com sua família para o hemisfério sul caso o cenário indique que a operação será executada como está sendo planejada. O hemisfério sul deve receber radiação também caso Fukushima exploda, mas em menor quantidade.
Os sites que noticiaram o problema clamam para que as Nações Unidas e os líderes mundiais (notadamente Barack Obama, já que os sites são americanos) intervenham e reúnam um time dos maiores especialistas para garantir a segurança da espécie humana. Parece papo de teórico da conspiração, mas é física nuclear.


COMENTÁRIO: Eu achei que após o terremoto e tsunami no Japão e aquele perigo de vazamento nuclear, os responsáveis pela usina de Fukushima já tinham resolvido o problema do risco de aciente nuclear. Fiquei assustada por esse problema não estar ainda resolvido e pior, por saber que o risco envolve outrso continetes também. Fiquei um pouco aliviada em saber que estou no hemisfério sul, e que neste hemisfério, não havaerá danos. Espero que os cientistas e responsáveis pela usina tenham responsabilidade em consertar a usina e não prejudiquem a vida dos habitantes de outrso países e continentes e nem a natureza.